"Rabelados”. Já ouvira falar nesta palavra antes, quando ministrava aulas no Piaget, sem, entretanto, avançar nas pesquisas que se faziam necessárias, porque naquela altura (há cerca de sete anos) priorizara outros temas e ações. A palavra, entretanto, ficou-se-me. De volta a Cabo Verde na condição de convidado do #PLATEAU – Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde, assisti ao filme “Revolução dos Rabelados”, de Mário Benvindo. Ele não obteve nenhum prêmio, mas só o fato dele ter estado inscrito já revela a sua vitória e a sua conquista. O filme, segundo se sabe, esteve no Festival Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) e Cine’Eco (Portugal), Bage da Fronteira (Brasil) e Kugamo (Moçambique). Mário Benvindo é um jovem realizador cabo-verdiano ao qual eu já havia esboçado crítica, mas a outro documentário, sobre a Cidade Velha, há sete anos (“Rua Banana”). Ele também fez outro documentário, “Areias da Morte” (2013). Há qualquer coisa de Palmares nos “rabela...
Estéticas de guerrilhas, poéticas da gambiarra e tecnologias do possível na Amazônia Paraense