Ele quer recuperar o cordel em Portugal, e publicar autores amazônicos em terras lusitanas. Foi por causa disso que ele atravessou o atlântico, para sondar o mercado. E, claro, ver e saudar amigos, sentir o frio da estação, e cuidar da saúde. Aos 56 anos, este cardíaco, diabético, hipertenso e renal crônico, não para. Poeta, escritor, cordelista, e organizador dos escritores paraenses, Cláudio Cardoso é um exemplo de ser humano sonhador. Publicou seu primeiro romance (“A filha do Oriente”), no ano 2000, e está a escrever seu segundo romance, “Os 12 cavalos”. Ele explica que não é uma continuação, mas parte da narrativa saiu de quatro capítulos do primeiro livre. Cláudio tem ainda cerca de três dezenas de cordéis editados, fora os inéditos, e mais os que escreve, compulsivamente. Conheceu o cordel através de Jessier Quirino, e já decorou mais de 50 textos. Acontece-lhe de escrever um cordel durante a noite e de manhã já ter outro assunto para escrever. “Eu comparo o cordel á char...
Estéticas de guerrilhas, poéticas da gambiarra e tecnologias do possível na Amazônia Paraense