Novembro marca a retomada das rodas de conversas organizadas pelo Festival internacional de Cinema do Caeté – FICCA.
Os
debates acontecerão toda semana, às quartas-feiras, entre 15h e 16h, no âmbito
do programa do professor e radialista Beto Amorim, em parceria com a Rádio FM
106.7 de Bragança do Pará.
Entre
os convidados, realizadores e pesquisadores Amazônidas, que vão narrar suas
experiências e conversar sobre o fazer cinema Amazônida.
Aberto
à diversidade e espaço onde ecoam falas e imagens de realizadoras e
realizadores sem visibilidade, engajados nas comunidades, o festival propõe
alternativas para democratizar o audiovisual, na perspectiva de fortalecer e
desenvolver a cadeia setorial na Região dos Caetés.
O
FICCA promove o Cinema Social a partir da troca de experiências que estimulam
habilidades políticas e sensibilidades criativas, desenvolvem formações
dialógicas, rodas de conversas temáticas, e projeções, presenciais/virtuais,
que amplificam falas, diversidades, e as realidades das comunidades locais
parceiras do FICCA em Bragança do Pará e Região dos Caetés
A
ideia é afirmar o cinema a partir da Amazônia, reforçar o cinema feminino,
indígena, lgbtqia+, provocar diálogos em projetos culturais que revelam
poéticas locais, sob diversas linguagens e formatos.
O
FICCA se constitui numa práxis de resistência e consciência estética,
ecológica, política, contra-hegemônica cultural, independente, nas áreas urbana
e rural da Região dos Caetés, particularmente, no Município de Bragança, de
onde renova as esperanças de dezenas de realizadores, criadores e fazedores de
cultura das zonas de fronteiras amazônidas.
Além
destas quatro rodas de conversas não-presenciais, o VIII FICCA vai selecionar e
exibir trinta e quatro filmes para 5 mostras competitivas e não-competitivas,
com sessões presenciais, híbridas e virtuais, via redes sociais, e ainda quatro
oficinas formativas audiovisuais em escolas públicas periféricas (no Quilombo
do América e na praia de Ajuruteua).
O
VIII FICCA, é organizado pela ARTE USINA
CAETÉ, em parceria com o Centro Cultural Cineclube Casa do Professor, Cineclube
Amazonas Douro, WFK-Direitos Humanos, Multifário Arte, com o apoio do Governo
do Pará, via Lei Semear/Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Prêmio
Preamar/Secretaria de Estado da Cultura.
Programação das rodas de conversas
Rosário
FM 106.7 com transmissão pela Internet
Programa
Beto Amorim, 15h/16h
Mediação:
Francisco Weyl / Dani Franco
NOVEMBRO
DIA 9.11 – O cinema das mulheres amazônidas (Célia Maracajá, Nani Tavares)
DIA 16.11 - Poéticas e estéticas cinematográficas quilombolas (Roseti Araujo, Rosilene Cordeiro)
DIA 23.11 - Do cinema de rua ao cinema de escola (Mateus Moura, Beto Amorim)
DIA 30.11 - O cinema entre o tradicional e o contemporâneo na Amazônia Paraense
(Alessandro Ricardo Campos, Evandro Medeiros)
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