Belém só olha para umbigo e o belemense médio acha que o mundo gira a volta da capital do do Pará, razão porque, na hora de defender a União do Pará, fingem-se "paraenses", mas, quando vão viajar, ignoram os municípios do interior, preferindo outros lugares, sem jamais conhecer as riquezas e as diversidades destes locais, mas com toda sua empáfia, o belemense quer ser bem servido nas estações turísticas e nos litorais, onde age como predador, exatamente porque não se interessa pela sua prórpia realidade, almejando ideais distantes,americanos e europeus, referendados de forma subordinada ao colonislismo cultural, daí esta pretensão de que em belém tem tudo de bom, enquanto que nos demais municípios, nada, quando muito, citam os eventos mais “badalados” pelos interesses mediáticos e econômicos, o que se observa nos ditos pensadores das universidades e na classe média ou nas classes subalternas que almejam ser médias, uma pasmaceira burguesa, que privilegia a elite e exclui a sociedade, e isso a gente vê nos editais, assim como em tudo que Belém, concentra, nos mesmos espaços centrais onde os eventos se repetem como mais do mesmo, porque Belém não tem nenhuma orignalidade, considerando que o maior substrato de nossa cultura veio de outros lugares que não a capital, portanto, apesar de diversa, da arte paraense a gente só conhece o que esta casta que se autoprotege e se retroalimenta apresenta nos seus salões e galerias, nos seus teatros elitizados, nos espaços fechados, o que faz desta cidade um blefe, para se ter ideia, por exemplo, a única Bienal local financiada pela empresa que mais crimes ambientais comete em nosso país não tem sequer acessibilidade, o que revela muito bem a preconceituosa elite que se impõe como “mentora” cultural, no cinema, no teatro, na literatura... e por aí vai...
Será no dia 26 de março de 2025, na sede da Associação Observalicia, em Braga, a segunda sessão das “Vivências do Cinema de Guerrilha – Resistência Climática”. Organizada por essa associação sem fins lucrativos, dedicada à pesquisa e atuação em alimentação, tecnologia e ecologia social, a ação propõe uma imersão no audiovisual como ferramenta de resistência e transformação social. Vamos continuar a trabalhar juntos na construção coletiva de filmes que denunciem as urgências climáticas e ecológicas atuais. A oficina busca democratizar o acesso ao cinema, utilizando tecnologias acessíveis, como celulares, para que comunidades e indivíduos possam contar suas próprias histórias e fortalecer sua luta ambiental. Como facilitador, trago minha experiência no cinema amazônico, onde venho desenvolvendo pesquisas e produções voltadas para a resistência cultural e ecológica. Como criador e curador do Festival Internacional de Cinema do Caeté (FICCA), sigo explorando as estéticas de guerrilha,...
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