Belém só olha para umbigo e o belemense médio acha que o mundo gira a volta da capital do do Pará, razão porque, na hora de defender a União do Pará, fingem-se "paraenses", mas, quando vão viajar, ignoram os municípios do interior, preferindo outros lugares, sem jamais conhecer as riquezas e as diversidades destes locais, mas com toda sua empáfia, o belemense quer ser bem servido nas estações turísticas e nos litorais, onde age como predador, exatamente porque não se interessa pela sua prórpia realidade, almejando ideais distantes,americanos e europeus, referendados de forma subordinada ao colonislismo cultural, daí esta pretensão de que em belém tem tudo de bom, enquanto que nos demais municípios, nada, quando muito, citam os eventos mais “badalados” pelos interesses mediáticos e econômicos, o que se observa nos ditos pensadores das universidades e na classe média ou nas classes subalternas que almejam ser médias, uma pasmaceira burguesa, que privilegia a elite e exclui a sociedade, e isso a gente vê nos editais, assim como em tudo que Belém, concentra, nos mesmos espaços centrais onde os eventos se repetem como mais do mesmo, porque Belém não tem nenhuma orignalidade, considerando que o maior substrato de nossa cultura veio de outros lugares que não a capital, portanto, apesar de diversa, da arte paraense a gente só conhece o que esta casta que se autoprotege e se retroalimenta apresenta nos seus salões e galerias, nos seus teatros elitizados, nos espaços fechados, o que faz desta cidade um blefe, para se ter ideia, por exemplo, a única Bienal local financiada pela empresa que mais crimes ambientais comete em nosso país não tem sequer acessibilidade, o que revela muito bem a preconceituosa elite que se impõe como “mentora” cultural, no cinema, no teatro, na literatura... e por aí vai...
A eleição de Wellinta Macedo vai mudar o cenário político e social de Belém do Pará, com a proposta de uma gestão responsável, transparente e democrática, atenta à demandas das classes exploradas e excluídas. Uma simples olhada na sua minibiografia política, social e cultural revela que Wel – como é carinhosamente conhecida – vai fazer a diferença nestas eleições. Mãe- solo, tem dois filhos, Ernesto e Leon, ambos estudantes de escola pública, esta mulher negra, periférica, é educadora social, jornalista, crítica e atriz, além de militante dos movimentos de mulheres e movimentos negros e culturais. Ela milita há 17 anos no PSTU, tendo colocado seu nome à disposição do partido em duas campanhas, tendo sido candidata à vereadora, em 2016, e à deputada Federal, em 2022. No Movimento Negro, constrói o Quilombo Raça e Classe Nacional, sendo que, desde 2013, realiza a Marcha da Periferia, em alusão ao Novembro Negro na Terra Firme. Ela também participa de rodas de conversas, mesas
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