Desde que voltei de Cabo Verde que tenho me dedicado a estar em Bragança, onde nasci. Final do ano passado, estive na Marujada de São Benedito e este ano fui ao carnaval, à páscoa, e no feriado do Tiradentes. E mesmo na semana passada estive lá. E lá vou eu outra vez, hoje, todo contente, com Rudá, meu filho, e Helga, minha mulher, e, claro, meus cães corisco e dadá. Atravessaremos estes 200 kilômetros de estrada, para, finalmnente, percorrermos mais 36 kilômetros que levam até Ajuruteua, onde haverei de dormir esta noite, embalado pelo som do vento e do mar.
Será no dia 26 de março de 2025, na sede da Associação Observalicia, em Braga, a segunda sessão das “Vivências do Cinema de Guerrilha – Resistência Climática”. Organizada por essa associação sem fins lucrativos, dedicada à pesquisa e atuação em alimentação, tecnologia e ecologia social, a ação propõe uma imersão no audiovisual como ferramenta de resistência e transformação social. Vamos continuar a trabalhar juntos na construção coletiva de filmes que denunciem as urgências climáticas e ecológicas atuais. A oficina busca democratizar o acesso ao cinema, utilizando tecnologias acessíveis, como celulares, para que comunidades e indivíduos possam contar suas próprias histórias e fortalecer sua luta ambiental. Como facilitador, trago minha experiência no cinema amazônico, onde venho desenvolvendo pesquisas e produções voltadas para a resistência cultural e ecológica. Como criador e curador do Festival Internacional de Cinema do Caeté (FICCA), sigo explorando as estéticas de guerrilha,...
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