Desde que voltei de Cabo Verde que tenho me dedicado a estar em Bragança, onde nasci. Final do ano passado, estive na Marujada de São Benedito e este ano fui ao carnaval, à páscoa, e no feriado do Tiradentes. E mesmo na semana passada estive lá. E lá vou eu outra vez, hoje, todo contente, com Rudá, meu filho, e Helga, minha mulher, e, claro, meus cães corisco e dadá. Atravessaremos estes 200 kilômetros de estrada, para, finalmnente, percorrermos mais 36 kilômetros que levam até Ajuruteua, onde haverei de dormir esta noite, embalado pelo som do vento e do mar.
Entre a poesia das ruas de Bragança e o pulsar da juventude carnavalesca, o bloco Cavalo de Troia anuncia seu retorno. Ausente desde o início da pandemia, o grupo se reorganiza para voltar à avenida com força total, prometendo até 2.000 abadás e a mesma espontaneidade que marcou seus primeiros carnavais. O Cavalo de Troia é um dos blocos mais irreverentes do carnaval. Inspirados na história grega, eles construíram um enorme cavalo de madeira que, em vez de esconder soldados, vinha recheado de cajuaçi, que é uma bebida tradicional de Bragança. A bebida era distribuída pela traseira da estrutura enquanto os foliões, vestidos de espartanos, empurravam o cavalo pelas ruas. A criatividade do bloco chamou atenção da cidade, ganhou repercussão na mídia e se tornou um destaque do carnaval bragantino, unindo sátira, cultura popular e muita brincadeira. Raízes na Juventude, Entre Amizades e Fantasias - A história do Cavalo de Troia começou como uma brincadeira entre amigos do bairro da Aldeia. E...
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