Palavras e
coisas - Mas, antes de fazer qualquer
esforço intelectual ou de memória, é preciso definir o poder da palavra sobre
as coisas por elas nomeadas, ou seja, as coisas tem nome, logo elas são. Aos
nomes destes nomes de cada uma das coisas, chamamos de palavras. As palavras,
portanto, designam as coisas. Mas por serem signos (tanto as palavras quanto às
coisas por elas nomeadas), arrastam consigo – ao serem evocadas - uma sucessão
de outros fenômenos com os quais se relacionam de diversas formas, espontâneas
e aleatórias. E assim, até o invisível se vê através das palavras. Como numa
espécie de combinação, uma sucessão de probabilidades se abre e então no
interior desse espectro metafísico vislumbramos algum resíduo de essência que
determina o que cada uma das coisas (nomeadas) são. E são por serem em si e
através de si mesmas, pela via das palavras que lhes traduzem os diferentes
sentidos que a elas são atribuídos por convenção. Uma coisa, portanto, pode ser
uma e outra coisa. Pode ser uma coisa só e várias coisas ao mesmo, entretanto,
o que uma coisa não pode nunca ser é coisa nenhuma. Até porque a coisa nenhuma
também é coisa nomeada pela palavra e portanto representada quando falada - no
campo sonoro (oralizada) ou grafada, no campo visual (escrita) ou ainda mental
quando atravessada na cadeia (in)consciente dos pensamentos, como numa corrente
dialética de signos que se processam uns aos outros, em síntese. © Francisco Weyl
Entre a poesia das ruas de Bragança e o pulsar da juventude carnavalesca, o bloco Cavalo de Troia anuncia seu retorno. Ausente desde o início da pandemia, o grupo se reorganiza para voltar à avenida com força total, prometendo até 2.000 abadás e a mesma espontaneidade que marcou seus primeiros carnavais. O Cavalo de Troia é um dos blocos mais irreverentes do carnaval. Inspirados na história grega, eles construíram um enorme cavalo de madeira que, em vez de esconder soldados, vinha recheado de cajuaçi, que é uma bebida tradicional de Bragança. A bebida era distribuída pela traseira da estrutura enquanto os foliões, vestidos de espartanos, empurravam o cavalo pelas ruas. A criatividade do bloco chamou atenção da cidade, ganhou repercussão na mídia e se tornou um destaque do carnaval bragantino, unindo sátira, cultura popular e muita brincadeira. Raízes na Juventude, Entre Amizades e Fantasias - A história do Cavalo de Troia começou como uma brincadeira entre amigos do bairro da Aldeia. E...

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