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CARTA À FADESP – SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS – PRÊMIO PNAB 2025

Venho, por meio desta, na qualidade de proponente contemplado no   Prêmio PNAB 2025 , no âmbito do   Edital nº 05/2025 – Circulação – Modalidade Audiovisual (Plataformas, Streaming, Acervos e Festivais) , solicitar, de maneira respeitosa,   informações claras, objetivas e formais sobre a tramitação do meu processo , bem como sobre os prazos relacionados à assinatura dos termos e à liberação dos respectivos pagamentos. Desde o dia  5 de junho de 2025 , encaminhei todos os documentos exigidos, cumprindo rigorosamente os prazos e os procedimentos solicitados. No entanto, tenho recebido, de forma reiterada, solicitações para reenviar documentos já devidamente entregues e protocolados, sem que haja uma explicação objetiva sobre eventuais pendências ou necessidade de correções. É compreensível que processos dessa natureza demandem rigor administrativo, mas acredito que a  transparência, a boa comunicação e o respeito mútuo são fundamentais para assegurar um relacionam...
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Crimes ambientais ameaçam a Amazônia paraense e exigem ação firme

O Pará, estado que abriga grande parte da Floresta Amazônica, enfrenta graves problemas ambientais que afetam tanto a natureza quanto a vida das comunidades locais. Desmatamento ilegal, poluição de rios, mineração irregular e sem controle, além da exploração predatória da floresta, são algumas das ameaças mais recorrentes que colocam em risco não apenas o meio ambiente, mas também o futuro de quem vive da floresta. A legislação brasileira, por meio da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), define e pune uma série de condutas que causam danos ao meio ambiente. Entre os crimes mais comuns estão a destruição da vegetação nativa, a caça e pesca ilegais, o despejo de resíduos tóxicos e a ocupação irregular de áreas protegidas. Mesmo com uma legislação robusta, casos emblemáticos continuam a evidenciar a gravidade do problema e a mostrar o impacto direto dessas práticas. Um dos exemplos mais conhecidos é o da mineradora Hydro, em Barcarena, que vazou rejeitos de bauxita, contaminand...

Marambaia constrói protagonismo periférico rumo à COP30 com trabalho de base e construção coletiva

Belém (PA) — Em meio à crise climática global e ao avanço de grandes projetos que invisibilizam as periferias, a comunidade da Marambaia, em Belém, reafirma sua potência como território de resistência, cultura e luta política. No próximo dia 7 de junho, às 19h, a Confraria do Jota, coração cultural da Marambaia, sedia o debate “Terra em Alerta, Corpos em Pé: Caminhos de Resistência até a COP30”, reunindo artistas, ativistas, educadores e representantes comunitários para discutir estratégias locais frente à COP30 — que ocorrerá em Belém em 2025 — e fortalecer o protagonismo periférico na construção de políticas públicas. Esse debate não é um ponto isolado, mas fruto de um processo coletivo que começou em 2023, durante a II Feira do Livro Artesanal da Amazônia, quando artistas, professores, lideranças comunitárias e movimentos populares fundaram o Fórum Permanente de Políticas Públicas Periféricas Marambaia COP30. Desde então, o Fórum vem tecendo uma teia de encontros, oficinas e grupos ...

Panacarica: dois Anos sem Rô, mas a eternidade ainda Navega

A água que cai do céu é fina, serena e funda, como quem sabe o que está fazendo. Cada gota que pinga sobre o rio carrega uma ausência. Há ruído de motor ao longe — daqueles pequenos, que levam a vida devagar. Mas hoje ele soa diferente: parece triste. E é. Ele carrega uma notícia que ecoa por entre os igarapés: Romildes se foi.   Amazônia não costuma anunciar luto com alarde. Ela simplesmente se emudece. A várzea fica quieta. A floresta para um pouco. Os pássaros cantam mais baixo. É assim quando vai embora alguém que é raiz, tronco e folha do território. Foi assim quando partiu Romildes Assunção Teles, liderança forjada na beira do rio e na luta coletiva.   Ele não era homem de tribuna nem de terno. Era homem de remo, de rede armada, de panela no fogo e conversa sincera. Era homem de olhar adiante, de palavra pensada, de gesto largo. Era Panacarica. Chovia em Campompema quando recebi a notícia. A chuva, sempre ela, orquestrando silêncios no coração da várzea. Era como se o ri...

CAETÉ DE JOSÉ: CASA DO POETA CÉLEBRA COM SARAU 70 ANOS DO APÓSTOLO DA POESIA

  Há quem celebre os anos com festa. Caeté de José celebra com sarau — e isso diz muito mais sobre ele do que qualquer cronologia. O tempo, para Caeté, não se mede apenas  pelos  anos, mas em versos espalhados como sementes, em escutas abertas à dor do outro, em pontes lançadas entre a terra e céu. O poeta que nasceu Raimundo José Weyl Albuquerque Costa, mas se fez múltiplo em nomes e vozes — Caeté de José, Disseus, Madalena de Caeté , Raio de Luz   — completa agora 70 anos de uma existência consagrada à arte, à espiritualidade , ao amor, à família  e ao povo. Ele é, antes de tudo, um educador de almas, um construtor de passagens simbólicas, missionário da poesia, missionário de uma escola cósmica . E celebra esse marco como vive: abrindo as portas de sua casa, que é também casa de todos que sentem, pensam e resistem. É uma Casa que é tanto um Ponto de Cultura quanto de Cura. Na Marambaia, Belém do Pará, a Casa do Poeta Caeté se ergue como um ponto de cultura, m...

A Farsa da retirada da Cargill e o Teatro da COP-30 - Por Francisco Weyl [Arte Usina Caeté]

A notícia que circula na imprensa, sugerindo que a Cargill “recuou” da construção de seu terminal portuário em Abaetetuba, soa como uma encenação mal roteirizada — e extremamente perigosa. Tal “recuo” não parte da empresa; parte da pena de um jornalista que, amparado apenas em suposições, tenta manipular a opinião pública e pressionar o poder público. A verdade é que a Cargill não desistiu. Ela segue onclusive com processos jurídicos em curso. A empresa não retirou a ação judicial  que lhe permitiria rasgar, legal e simbolicamente, o território do PAE Santo Afonso na Ilha do Xingu, em pleno coração da Amazônia paraense. Trata-se de mais uma jogada estratégica que visa sensibilizar a sociedade a favor de uma gigante transnacional sob o véu do “progresso”. Mas progresso para quem? A quem interessa a narrativa de que a Cargill está “indo embora” do Pará? No exato momento em que Belém se prepara para sediar a COP30, evento internacional crucial para o futuro ambiental do planeta, a emp...

Em Belém, IOEPA e ALB Bragança lançam obra que homenageia a voz poética de Bragança

Belém, 20 de maio de 2025 – Em reunião de caráter informal realizada na sede da Imprensa Oficial do Estado do Pará (IOEPA), foi entregue à comunidade paraense a obra Uma Viagem Poética, resultado da segunda edição do Concurso Literário Mandicueira, promovido pela Academia de Letras do Brasil – Seccional Bragança do Pará. O momento marcou não apenas a publicação da coletânea, mas também a reafirmação da força literária bragantina e o papel transformador da literatura como expressão viva dos territórios amazônicos. O encontro contou com a presença de Jorge Panzera (presidente da IOEPA) e Moisés Alves (diretor da Editora Dalcídio Jurandir), além dos acadêmicos da ALB Francisco Weyl (Cadeira 35, Patrono Cônego Raymundo Ulisses de Albuquerque Pennafort) e Roberta Mártires (Cadeira 49, Patrono Eimar Tavares), que representaram a entidade em diálogo ativo e reflexivo sobre os rumos da literatura no Pará. Durante a conversa, os presentes discutiram as perspectivas das academias de letras como ...

Mandicueira: A voz do chão Bragantino em corpo de Livro

A Editora Dalcídio Jurandir, da Imprensa Oficial do Estado do Pará, entrega hoje a coletânea Uma Viagem Poética , reunindo as obras vencedoras da segunda edição do Concurso Literário Mandicueira, promovido pela Academia de Letras do Brasil – Seccional Bragança do Pará. A cerimônia, de caráter informal, acontece na tarde desta terça-feira, 20 de maio de 2025, na sede da IOEPA, com a presença dos anfitriões Jorge Panzera (presidente da IOEPA) e Moisés Alves (diretor da Editora Dalcídio Jurandir), além de acadêmicos da ALB de Bragança. A produção literária autoral bragantina vem sendo reconhecida pela seccional municipal da ALB por meio de iniciativas que despertam o gosto pela escrita, pela leitura, pela poesia e pela literatura. Entre os projetos em destaque estão o ALB vai à Escola (em fase de implementação), a Escola de Poetas (em reavaliação), e o Concurso Anual Mandicueira, já em sua terceira edição. O Concurso Mandicueira tornou-se um marco para a ALB e para o desenvolviment...