(Ultimatum a quem tem fome e sede e arte dionisíaca) A Amazônia deve ser destruída artisticamente: não existe uma arte amazônica: o que existe é a vida amazônica e o homem amazônico: a historia de um logus espacial que vem sendo manipulado e dominado milenarmente. Não se deve adequar outros mitos à Amazônia: não se deve adequar a realidade amazônica à realidade branca ou (pós? ) moderna. Não se deve vender a Amazônia como um produto. Preservar a Amazônia é preservar a essência da vida que pulsa no homem da floresta: a floresta é a expressão viva da natureza, um bio-espaço, no qual e através do qual é construída a psico-sociedade humana. Esta Amazônia está em estado de arte: é ainda mítica: o mito não é imaculado nos arquétipos amazônicos. Ha que se reconstruir o imaginário do homem que tem fome e sede de arte: a fome e a sede da Amazônia é artística: inexistem homens com coragem artística para defender visceralmente a Região e assumi-la como um símbolo de resistência contra a tr...
Estéticas de guerrilhas, poéticas da gambiarra e tecnologias do possível na Amazônia Paraense