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Mostrando postagens de outubro, 2016

Sob o signo do #câncer

É, dizem, que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, entretanto, minha filha LUANA WEYL teve câncer aos cinco anos de idade, e agora minha esposa, ADRIANA WEYL, aos 35 anos. Esta não é a primeira vez, portanto, que atravesso uma tempestade no deserto. Aprendi com meus pais (e tento passar isso aos meus filhos) a não titubear, e, jamais, duvidar, da força de minha fé, principalmente nos momentos em que desço ao mais escuro de meus   poços, que não secam, inundam-me, ali, onde enfrento os meus medos mais medonhos. Muitas vezes, mal saia da enfermaria, onde estava a minha filha, e, já á porta, dobrava meu corpo, e desabava em lágrimas. Andava à esmo pelas ruas, observava as paisagens, mas não as via, eu as atravessava, como se flutuasse, por sobre elas. A vida em suspensão, o tempo, este ser, sussurrava em meus ouvidos para que o olhasse muito além do que minha própria alma pudesse ver. Por diversas vezes, eu me ceguei, cerrava os olhos, e olhava para dentro, o