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Mostrando postagens de agosto, 2023

Fórum COP30 da Marambaia realizará primeira reunião na Gleba 1

A comunidade do bairro da Marambaia toma para si as rédeas dialógicas sobre as questões climáticas ambientais que têm sido pautadas pelas diversas nações assinantes da Convenção-Quadro da ONU sobre mudança climática. Avaliar a situação das mudanças climáticas no planeta implica também RE-conhecer e respeitar as realidades locais como estratégia Amazônica sobre mudança climática. Mais que estabilizar a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera que constitui grande ameaça climática planetária, a Marambaia quer desenvolver metodologias alternativas de participação popular neste processo. A Marambaia é um dos bairros mais arborizados de Belém, em razão da sua privilegiada localização, com florestas, rios, igarapés, canais, além das dezenas de praças dos conjuntos habitacionais edificados no bairro. As diversas estruturas hoje existentes na comunidade resultam de lutas populares por melhores condições de vida e trabalho com dignidade, do mesmo modo, a pujante cena cultural local reflet

MANIFESTO PELO VALOR PERIFÉRICO

  MANIFESTO PELO VALOR PERIFÉRICO   A Arte não é um espelho para refletir o Mundo, mas um martelo para forjá-lo. (Vladimir Maiakovski)   Nós, artistas, produtores, técnicos, professores, pesquisadores, trabalhadores e amantes das artes e das culturas amazônidas e paraoaras, vivemos, trabalhamos e produzimos nas periferias, somos vitimas constante da ação violenta da policia. Aqui o buraco é mais em baixo, a polícia mata!   Nesse sentido, denunciamos a politica de extermínio da juventude da periferia de Belém pela Policia do Estado, e em especial a Negra, razão pela qual entendemos que é necessário clamar e propor políticas culturais para a juventude da periferia. Exigimos uma politica cultural inclusiva para que possamos nos expressar perante o mundo e desta forma nos realizar enquanto seres: que as vozes irmanadas gritem por teatros, salas de cinema, espaços de multiuso, cursos profissionalizantes, editais específicos. Na PERIFERIA.   (...)   Um movimento de ar

Ciclo de exibições de filmes para saudar criador do Cinema Novo na Amazônia será lançado dia 22 de Agosto

Reza a lenda que Glauber Rocha profetizou a própria morte. Quando tinha 24 anos, ele disse que morreria aos 42. E assim aconteceu. Nasceu sob o signo de peixes em Vitória da Conquista, Bahia (14.3.1939),  faleceu no Rio de Janeiro (22.8 1981). 42 anos após a morte deste profeta visionário, criador do cinema novo, dois realizadores e pesquisadores paraenses – Mateus Moura e Carpinteiro de Poesia (PPGARTES/UFPa) retomam velhas parcerias para reverenciar a obra de Glauber. A proposta é uma revisão crítica de parte da obra mais ostracizada de Glauber, sua fase final, mais subversiva, experimental e incompreendida. O Ciclo terá quatro sessões, com filmes de GR, antecedidos de obras de autores e autoras paraenses que se relacionam com as linguagens e mensagens experimentais glauberianas. Cineclubistas militantes e artistas comprometidos com as causas de seus tempos, Mateus (CINE CURAU) e Francisco (AMAZONAS DOURO) abrem o "Ciclo Glauberiano A idade da morte”. com uma ação no Merca

Marambaia pauta demandas sociais, econômicas, culturais e ambientais à COP30

No rasto dos Diálogos Amazônicos e da Cúpula dos Povos, o bairro da Marambaia propõe articular a comunidade para os debates globais a respeito das questões ambientais, climáticas, amazônicas. O lançamento do Fórum terá a participação de poetas e artistas e professores e profissionais liberais e trabalhadoras e trabalhadores e ativistas da Marambaia que participarão da II Feira do Licro Artesanal da Amazônia, projeto do poeta e professor Clei Sousa e Drika (Sarau do Recomeço). Confirmaram presença Telma Saraiva-Minc/Pa; Auda Piani-CASA DO Artista; Paulo Cohen-Central de Movimentos Populares; e Francisco Weyl – POMAR/Livre Associação de Poetas da Marambaia, Mãe Ghys de Nanã e   Professor Wilson (Daent/Conselho de Cultura) O Fórum nasce com um mascote, o Capitão Açaí, um antropofágico anti-herói preguiçoso que desafia a lógica com irreverência criativa no traço do criador do personagem, o cartunista Ronaldo Rony Ronaldo Rodrigues, cuja décima primeira edição da revista será lançada