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Mostrando postagens de março, 2017

de como a compreensão de minha obra desperta nos homens medíocres um esforço compulsivo ao medo de olhar a filosofia metafísica como um sonho

só os homens verdadeiros compreendem a minha obra ... é para eles que a construo, é por eu próprio que a destruo:  eu sei que eu crio para poucos ... os homens que não me compreendem não me serão melhores nem piores: diferentes ... esta diferença será o sintoma clássico da distância entre a minha universalidade e a minha unicidade ... eu faço filmes poéticos porque não posso fugir à poesia ... foi a poesia que nasceu e simultaneamente criou nos meus instintos primários os meus instintos primários ... estes instintos estão à priori de minha universalidade e unicidade ... os meus instintos primários fazem-me ser o que eu sou ... os meus instintos primários manifestam-se nos filmes poéticos de minha estética ... a poesia estará no espírito de minha arte: é só a partir dela que farei cinema ... nunca trocarei a minha tragédia pelo meu discurso ... © Carpinteiro