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#POEMA "Pequenas coisas" (Carpinteiro de Poesia Francisco Weyl)

Há (pequenas) coisas que eu realizo e outras que eu desejo realizar. Essas coisas, juntas, são (pequenas) coisas. São (pequenas) coisas que eu escolho, (pequenas) coisas pelas quais eu sou o escolhido. Eu e essas (pequenas) coisas, realizado(a)s e desejado(a)s, somamo-nos à complexidade de outras (pequenas) coisas, à nossa revelia. Estas (pequenas) coisas, realizadas e desejadas, pertencem-me, pertencendo também ao universo. São (pequenas) coisas de infinita grandeza, universais, em convulsões nas (pequenas) coisas que eu realizo e desejo. Essas (pequenas) coisas, somadas ao meu desconhecimento e à minha ignorância, gritam, grunhem, falam, e, finalmente, calam. No silêncio, na paz das (pequenas) coisas, silenciosas, no mistério das (pequenas) coisas, interiores, na sacralidade da natureza, oculta-se o ser que eu sou. Este ser, estando oculto, não se consegue esconder. Desvelo-se-me, no que eu sou, em essência natural,  homem com as suas (pequenas) coisas. (Pequenas) coisas são coisas d

de como a compreensão de minha obra desperta nos homens medíocres um esforço compulsivo ao medo de olhar a filosofia metafísica como um sonho

só os homens verdadeiros compreendem a minha obra ... é para eles que a construo, é por eu próprio que a destruo:  eu sei que eu crio para poucos ... os homens que não me compreendem não me serão melhores nem piores: diferentes ... esta diferença será o sintoma clássico da distância entre a minha universalidade e a minha unicidade ... eu faço filmes poéticos porque não posso fugir à poesia ... foi a poesia que nasceu e simultaneamente criou nos meus instintos primários os meus instintos primários ... estes instintos estão à priori de minha universalidade e unicidade ... os meus instintos primários fazem-me ser o que eu sou ... os meus instintos primários manifestam-se nos filmes poéticos de minha estética ... a poesia estará no espírito de minha arte: é só a partir dela que farei cinema ... nunca trocarei a minha tragédia pelo meu discurso ... © Carpinteiro