Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2020

FICCA se consolida como festival regional e exibe filmes na TV Pública para todo o mundo

Que tal um natal com cinema nacional fora dos padrões do subcinema comercial e da indústria cultural que determina o que deve ou não ser visto e o que é ou não bonito para se ver? Esta é a proposta do FICCA - Festival Internacional de Cinema do Caeté, que exibe os  filmes vencedores do V certame na telinha da TV. Vai ser hoje, amanhã e depois de amanhã (25, 26, 27 DEZ), em parceria com a TV CULTURA DO PARÁ (Canal 2). Além da exibição no canal público, os filmes serão transmitidos pela rede mundial, via Portal Cultura. Na programação, Álbum de Casamento (Otávio Conceição - Grande prêmio Arthur Leandro de Documentário); Nós, que ficamos   (Eduardo Monteiro - Grande prêmio Padre Bruno Sechi de Longa-Metragem); Tambor ou Bola ( Sérgio Onofre Seixas de Araújo -Grande prêmio Cláudio Cardoso de Média-Metragem ); Mãtãnãg, A Encantada ( Charles Bicalho - Grande prêmio Egídio Sales Filho de Curta-Metragem). Certificado internacionalmente pela Escola Superior Artística do Porto, o V FICCA

V FICCA anuncia filmes a concurso

  O Festival Internacional de Cinema do Caeté divulgou na madrugada do dia 10 de Outubro de 2020, a lista de filmes selecionados à V edição do evento que acontece pela segunda vez simultaneamente no Brasil e em Portugal, nos dias 8, 9 e 10 de Dezembro de 2020, com apoio da Escola Superior Artística do Porto. Dos 387 filmes inscritos, 120 passaram no crivo da primeira seleção do FICCA. As obras agora serão avaliadas pela Comissão de Juris Oficial, composta por 19 pessoas, subdivididas nas categorias de Longas, Médias e Curtas. Em função da pandemia do COVID-19, o V FICCA - Festival Internacional de Cinema do Caeté anunciará os vencedores do certame até o dia 30 de Novembro de 2020, sendo apenas os filmes premiados exibidos em espaços culturais do Brasil e de Portugal, nos dias 8, 9 e 10 de Dezembro de 2020, enquanto que os filmes selecionados para Mostras poderão vir a ser exibidos em atividades do FICCA entre os anos 2020 e 2222. Este ano o FICCA diplomará os realizadores dos f

Há pessoas que mal olho e logo quero beijá-las

Há pessoas que mal olho e logo quero beijá-las.  E outras que eu desejo mas nem as vejo. Há pessoas cegas, e eu, Tirésias.  Pessoas para as quais eu nem dirijo o meu olhar,  e delas sinto o sentimento que lhes move escapar. Conheço pessoas que andam para todos os lugares  mas que são parasitas, na verdade.  E andarilhos,  que nunca foram a lugar nenhum.  Há nômadas demasiados nesta Babilônia.  Gentes que se deslocam nas sombras  de seus universos paralelos.  Mas há passantes que são como o Sol, com a sua Luz radiante, a arrastar os planetas.  E transeuntes a cair nos buracos obscuros.  Estrelas, que de manhã acendem  e não se apagam, no crepúsculo.  Corpos que se afetam com efêmeras estéticas.  Espíritos lunares, tempestuosos mares,  e naus, à deriva.  Há poetas errantes e solitários amantes. E silêncios, que ecoam em cavernas primevas.  Figuras rupestres, pixos.  Bichos domésticos, seres humanos enjaulados.  Selvagens contidos, psicopatas, disfarçados.  Conheço monges rockeiros e estr

CRÔNICAS BRAGANTINAS: A Escola de Poetas Dom Miguel Maria Giambelli

  Quem trafegou pela Rodovia José Maria Machado Cardoso (PA-458), que liga o núcleo urbano de Bragança até Ajuruteua, para se banhar nas praias do Campo do Meio, Vila dos Pescadores, Pilão e  Buiuçucanga, sabe porque, apesar de ser o segundo mais pobre do país (G100), o Município possui uma riqueza poética pela própria natureza. Com a sua arquitetura de casarios que ainda guardam traços da Belle Epoque, período em desfrutava da localização privilegiada de entreposto comercial entre Pará-Maranhão, no ciclo áureo da borracha, Bragança hoje ainda atrai visitantes, por causa de sua biodiversiade, e de sua tímida economia, baseada no pescado, que exporta, e na farinha mais deliciosa do planeta.   A despeito das mazelas econômicas e sociais, que geram um povo omisso e dependente dos agentes políticos, o povo bragantino hoje é híbrido, formado por muitos visitantes que ocupam a área urbana, enquanto que a maior parte da população reside na zona rural, em colônias, campos e praias. E é