Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2023

Tigrita afirma que trafegabilidade é o maior problema do Quilombo do Torre

O líder quilombola e agricultor familiar Tigrita ( Jose Maria Gomes , 44 anos), secretário e expresidente da Associação de Remanescentes do Quilombo do Torre, que fica há cerca de vinte minutos do núcleo urbano de Tracuateua, diz que a comunidade passa por uma situação difícil, em razão do estado dos ramais. Em rapido diálogo que tivemos ao pé deste jambeiro, no quintal de sua casa, falamos sobre este e outros assuntos, que abriram a minha cabeça sobre a realidade do Quilombo, ele me disse que o Torre é na verdade uma ilha habitada por cerca de 200 pessoas (52 famílias). A comunidade começou a ser povoada a partir da migração para a área dos irmãos Francisco e Manoel Romão Gomes, que teria sido o primeiro desbravador do território. Ele teria iniciado o cultivo do tabaco na Região, enquanto que as demais culturas se concentravam mais para o núcleo do Município de Tracuateua. De acordo com Tigrita, há uma escola na comunidade que funciona do primeiro ao quinto ano, o que coloca um proble

Carta dos quilombos da Zona Bragantina será divulgada neste domingo, 29 de Janeiro

Prossegue na comunidade do Torre, em Tracuateua, o I encontro de lideranças quilombolas da Região Bragantina, sendo o fórum organizado pela ARQUIA (Associação Remanescente da Comunidade Quilombola do America) com apoio do Fundo Elas, e do IFPa-Bragança. Dezenas de pessoas das comunidades do Torre, Cigano, Campo Novo e Jurussaca, América, Itamoari, Belaurora, Jacarequara dialogam, trocam ideias e participam de formações sobre identidade quilombola, violência de gênero, e racismo estrutural, sendo prevista a aprovação de uma Carta coletiva no final da programação deste domingo (29.01). NOTA DO EDITOR Estivemos hoje (28.01) na comunidade quilombola do Torre para acompanhar a primeiro encontro de quilombolas da Região Bragantina, portanto, para melhor conhecer as lutas, e estar mais atento a elas, observar como posso colaborar e me enquadrar nos processos e métodos de luta políticas quilombola. Sendo um primeiro encontro, que reúne estas comunidades tão diversas, o momento se reves

Encontro inédito na História reúne quilombos da Região bragantina

Começa hoje e prossegue até o dia 30 o I Encontro de Lideranças Quilombolas dos Caetés. Organizado pela ARQUIA (Associação Remanescente da Comunidade Quilombola do America) com apoio do Fundo Elas, e do IFPa-Bragança, o encontro acontece no Qulombo do Torre (Tracuateua-PA)   Além do América, que se localiza em Bragança do Pará, e do Torre, que fica em Tracuateua, mais três quilombos de deste Município estarão presentes (Cigano, Campo Novo e Jurussaca), e ainda outras lideranças de quilombos proximos (Itamoari, Belaurora, Jacarequara). O encontro é uma oportunidade para a trocar de experiências e dialogar sobre as demandas em comuns, o que uma comunidade pode ajudar a outra no encaminhamento de suas pautas em comuns, sendo um grande momento de formação, diálogos e organização de futuras ações coletivas sobre Racismo, racismo estrutural, violência de gênero. Ao final do encontro, será elaborada a CARTA DOS QUILOMBOLAS DA REGIÃO BRAGANTINA com as propostas de construção de políticas públi

O dia da Bacana

  Uma das personagens mais queridas de Bragança do Pará, Maria Arocho, popularmente conhecida como BACANA, faz e vende comidas típicas, caseiras, regionais, criativas. Peixe, frito e assado, camarão, empanado, ao molho, sarapatel, buxada, fígado acebolado, carne assada de panela, churrasco, bacalhau, arroz de jambu, e o que mais ela inventa pra satisfazer o seu cliente. Humorada, ela recebe gente de todos os tipos, que fazem de seu espaço uma espécie de senadinho. Por lá passam servidores públicos, políticos, professores, jornalistas,poetas, trabalhadores do comércio, bragantinos, como eles são. Mãe e mulher que não tem papas na língua, BACANA fala o que lhe vem à cabeça, com a  originalidade de uma personalidade cuja verdade está na força de um sorriso. Hoje ela recebe seus amigos no Quiosque do Mercado Municipal de Bragança do Pará.  © Carpinteiro © Carpinteiro

Município de Augusto Correa realizou Mostra Pedagógica com prêmios literários e fotográficos

A Secretaria Municipal de Educação do Município de Agusto Correa realizou o Projeto Urumajó de todas as palavras – o identitário Urumajoense: Culturas, Linguagens e etnicidade na Amazônia Atlântica, culminando na I Mostra Pedagógica Cultural e Prêmio Urumajó de Literatura, evento que contou com a participação de dezenas de escolas, professores, estudantes e a comunidade em geral, que prestigiou o evento no dia 13 de Janeiro, na Praça da Concha Acústica. A Mostra Pedagógica teve como objetivo a socialização dos trabalhos que são desenvolvidos por professores e alunos dentro e fora do espaço das salas de aula, tendo as escolas montado suas exposições em estandes, mas, além da exposição destes projetos, alunos e professores mostraram ainda o talento que tem no campo da poesia e da fotografia, com a narrativa e declamação textual aberta, seguindo-se da exibição de imagens capturadas dentro das temáticas propostas pelos concursos, tornando-se este momento num verdadeiro festival de cultura,