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Mostrando postagens de abril, 2008

MANYPHEZTHVS AMAZONYKVZ ANTROPOTRAGYKUZ © Francisco Weyl

(Ultimatum a quem tem fome e sede e arte dionisíaca) A Amazônia deve ser destruída artisticamente: não existe uma arte amazônica: o que existe é a vida amazônica e o homem amazônico: a historia de um logus espacial que vem sendo manipulado e dominado milenarmente. Não se deve adequar outros mitos à Amazônia: não se deve adequar a realidade amazônica à realidade branca ou (pós? ) moderna. Não se deve vender a Amazônia como um produto. Preservar a Amazônia é preservar a essência da vida que pulsa no homem da floresta: a floresta é a expressão viva da natureza, um bio-espaço, no qual e através do qual é construída a psico-sociedade humana. Esta Amazônia está em estado de arte: é ainda mítica: o mito não é imaculado nos arquétipos amazônicos. Ha que se reconstruir o imaginário do homem que tem fome e sede de arte: a fome e a sede da Amazônia é artística: inexistem homens com coragem artística para defender visceralmente a Região e assumi-la como um símbolo de resistência contra a tr

Amazonas-Douro , o filme

Rodado entre Ajuruteua e Camutá - 2003 16 Milímetros 4 Minutos Preto e Branco De Ricardo Leite e Francisco Weyl   Foto de cena: Helga Roessing

A Caminho de Bragança...

Desde que voltei de Cabo Verde que tenho me dedicado a estar em Bragança, onde nasci. Final do ano passado, estive na Marujada de São Benedito e este ano fui ao carnaval, à páscoa, e no feriado do Tiradentes. E mesmo na semana passada estive lá. E lá vou eu outra vez, hoje, todo contente, com Rudá, meu filho, e Helga, minha mulher, e, claro, meus cães corisco e dadá. Atravessaremos estes 200 kilômetros de estrada, para, finalmnente, percorrermos mais 36 kilômetros que levam até Ajuruteua, onde haverei de dormir esta noite, embalado pelo som do vento e do mar.