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Mostrando postagens de maio, 2021

A oralidade eletrônica, segundo Domingo Hernandez Sánchez

Assisti a uma conferência que valeu por anos de estudos. Foi na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em 2019.  O filósofo Domingo Hernandez Sánchez, da Universidade de Salamanca, falou sobre a Inatualidade do Contemporâneo, e discorreu sobre a Ironia como categoria artística, fazendo um percurso a partir da História, com ênfase no período medieval até aos memes virtuais, relacionando-a em algumas passagens da Filosofia de Schlegel e Hegel, do pensamento moderno de Eco, e de vários autores contemp orâneos, que investigam e dialogam com arte e política.  Estudioso e Editor de Ortega Y Gasset, diferenciou a ironia do humor, do cinismo, e do sarcasmo, evidenciando as diversas definições e usos desta categoria na Literatura.  Mas, uma das coisas que mais me chamaram atenção nesta conferência que valeu por anos de estudo foi quando ele disse que estamos a viver o resgate da oralidade a partir do eletrônico.  Isso me interessa demasiado, na medida em que estudo e pr

São João, uma Fábrica de luz

  Uma história que se faz por si própria, mas que ainda precisa ser contada, é a da fábrica de velas São João. A empresa funciona há mais de 80 anos, tendo sido fundada em 1938. E não tem um paraense que não conheça ou não saiba da existência da fábrica sediada no bairro mais antigo da capital paraense. Além das velas, sebo de Holanda também é produzido na fábrica e a loja tem artigos religiosos, esotéricos e decoração. E é lá na Rua Doutor Assis, 52, bem ao lado da Catedral Metropolitana de Belém, que a fábrica de velas recebe com carinho seus clientes, num espaço bem aconchegante. A proprietária, a empresária Ana Lúcia Chaves Brahuna, que aprendeu o ofício com o pai, João Agostinho de Moraes Chaves,um dos fundadores da fábrica, h oje, divide a responsabilidade da gerência com a filha, Luciana Brahuna Neves. Mulher de força e inteligente, Ana tem orgulho da fábrica, da qual ela fala com uma simpatia que lhe é peculiar. Numa rápida estada na loja, qualquer cliente mais

Produções audiovisuais de Bragança em exibição na TV CULTURA

  Filmes produzidos em Bragança do Pará estão entre os filmes premiados e convidados pelo Festival Internacional de Cinema do Caeté, com exibição na TV e no Portal Cultura durante esta semana. Na terça-feira (25), foi exibido o filme convidado “Curuperé” (Francisco Weyl/PA-2017/2020/17Min), um documentário musical sobre a estada deste Mestre do Carimbó no Município. Hoje (quinta, 27), será a vez do curta experimental “História Abandonada” (Realização Coletiva/PA-2017/2012/5Min30Seg), rodado nas ruínas da Escola Monsenhor Mâncio Ribeiro, hoje Liceu de Artes de Bragança, tendo este filme resultado de oficinas do projeto “Aluno Repórter”, parceiro do FICCA. Na o dia 29 (sexta), serão dois filmes rodados em Bragança do Pará: O primeiro é O Quilombo é meu lugar, a minha casa (DIG, COR, BR, 19 Min, Realização Coletiva), documentário rodado no Quilombo do América, em Bragança. Depois, será exibido Memórias de Taperaçú-Porto (Realização Coletiva/BR, 2014, DIG, COR, 12Min13Seg), onde