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Mostrando postagens de julho, 2020

Vem aí o V Festival Internacional de Cinema do Caeté - FICCA 2020

      Estão abertas as inscrições para o V Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA. Pela segunda vez, o festival será “sediado” na Escola Superior Artística do Porto, ESAP. Idealizado e organizado pelo autodenominado Carpinteiro de Poesia Francisco Weyl, o certame decorrerá entre os dias 8 e 10 de Dezembro de 2020, sendo ainda prevista a Mostra Negro FICCA, que decorre no dia 20 de Novembro.   INSCRIÇÕES As inscrições dos filmes que concorrerão à seleção no V FICCA, serão realizadas apenas via E-mail (ficcacinema@gmail.com), entre os dias 1 de Agosto e 7 de Setembro de 2020, sendo o Regulamento e a Ficha de Inscrição disponibilizados em  http://www.ficcafestival.blogspot.com   DIÁLOGOS O Festival Internacional de Cinema do Caeté dialoga com projetos autorais, poéticos, e musicais, articulados a uma pratica de consciência estética, e de resistência, ecológica, política, urbana, e rural, e que carecem de espaço para ecoar mensagens. A partir da troca de olhares, e experiências,

CRÔNICAS BRAGANTINAS: O sorriso era o ingresso no Big-Circo

Cresceu entre carrocerias de velhos caminhões, entulhados de lonas e objetos de cena, nas paragens e permanências temporais de pequenas localidades com as quais também aprendera o seu ofício de observação e do respeito das desconhecidas pessoas com as quais convivera, escolhendo-as, uma a uma, preservando a sua segurança e garantindo a sua credibilidade. Forjado nas permanentes mudanças de espaços e cidades e nas dificuldades cotidianas de quem encara uma vida em andanças e errâncias, nômades, quando muito, apenas com a certeza do momento - de agora, e talvez com o dia de hoje, porque o amanhã, a Deus pertence. Natural do Ceará, Alex Marques nasceu e trabalhou a vida inteira no “Big Circo”, junto com o pai, Robson de Alencar, e sua família, mas quando montou sua própria lona, batizou de Big Circo das Estrelas. Não tinha lona e a empanada era preta, então, ele cercava o salão das comunidades, o povo trazia a cadeira na cabeça, e se mobilizava, ajudava, com generosas doações, desde

Atravesso teu corpo com a sede do deserto

Passei o dia com o teu cheiro Impregnado Toda vez que eu respirava Era o teu gemido que eu escutava Sentia Do teu corpo Um suave deslizar Entre minhas pernas E levitava em teus braços Meus pelos eriçados E o teu gosto Em minha boca Ardente com teus beijos E os sussurros Dos teus orgasmos   © Carpinteiro Porto, 27/07/2020     (Desejo)   Por que Dizer Indizível?   ...     Tive febre nas manhãs seguintes Às madrugadas que te sonhei E senti vertigens Nas noites em que te desejei Eu queria te amar À guisa de cronologias Saborear-te à luz do dia Cavalgar tuas estrelas Habitar tuas luas E com teus anjos Passear estes sonhos Dos quais desperto Mais longe do que perto Sozinho num deserto Num tempo ausente De onde se sente O teu corpo presente   ...     A pele se faz tátil Toco tuas mãos E desfaleço sensações Sou feito de desejos Sussurro sem sentidos Ao teu ouvido ... Atravesso teu corpo Com a sede d