Estivemos na sessão do filme O PROCESSO esta tarde no espaço Compasso muito mais para ampliar nossa relação com os militantes da Frente de Imigrantes Brasileiros Antifascistas do que pela própria sessão, em si mesma, ou seja, mais pelo que a projeção possibilitou, que é a agregação de uma comunidade do que pelos “processos” estéticos que “O Processo” possam provocar, entretanto, foi um momento que considero importante e produtivo e pela via do qual podem nascer parcerias que fortaleçam a luta contra o fascismo no mundo e ampliar a solidariedade aos brasileiros, onde quer que eles estejam.
O FILME
Aplaudido sob gritos de "Bravo!" e "Fora Temer", durante sua estreia no Festival de Berlim (21/2/2018), o filme “O Processo” (Maria Augusta Ramos ) é uma peça do grande jogo de cartas marcadas do Poder.
A realizadora faz uma narrativa interior dos momentos que confirmaram o grande golpe mediático e político instalado no Brasil, com apoio do Supremo, mas que começou com a eleição do Congresso mais conservador desde a Ditadura.
Sem base parlamentar de apoio e atropelada pela máquina da direita, que não a deixou governar, barrando-lhe todas as suas medidas progressistas, Dilma foi defenestrada da presidência pro um grande esquema, “com o Supremo, com tudo”.
O filme vale como inventário, mas é repetitivo e cansativo, apesar de necessário para uma melhor compreensão dos anos decisivos da mudança conservadora que derrotou o PT e impôs um conjunto de forças reacionárias na direção do Brasil.
Esteticamente televisivo e pouco cinematográfico, o filme mostra o esforço quixotescos da senadora Gleisi Hoffmann, e da bancada do PT num processo de cartas marcadas, no qual se vê os delirantes movimentos da advogada Janaína Paschoal, e o contraponto do advogado José Eduardo Cardozo, que se destacaram, respectivamente, na acusação e defesa do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
NOTA DO EDITOR:
© Francisco Weyl
O FILME
Aplaudido sob gritos de "Bravo!" e "Fora Temer", durante sua estreia no Festival de Berlim (21/2/2018), o filme “O Processo” (Maria Augusta Ramos ) é uma peça do grande jogo de cartas marcadas do Poder.
A realizadora faz uma narrativa interior dos momentos que confirmaram o grande golpe mediático e político instalado no Brasil, com apoio do Supremo, mas que começou com a eleição do Congresso mais conservador desde a Ditadura.
Sem base parlamentar de apoio e atropelada pela máquina da direita, que não a deixou governar, barrando-lhe todas as suas medidas progressistas, Dilma foi defenestrada da presidência pro um grande esquema, “com o Supremo, com tudo”.
O filme vale como inventário, mas é repetitivo e cansativo, apesar de necessário para uma melhor compreensão dos anos decisivos da mudança conservadora que derrotou o PT e impôs um conjunto de forças reacionárias na direção do Brasil.
Esteticamente televisivo e pouco cinematográfico, o filme mostra o esforço quixotescos da senadora Gleisi Hoffmann, e da bancada do PT num processo de cartas marcadas, no qual se vê os delirantes movimentos da advogada Janaína Paschoal, e o contraponto do advogado José Eduardo Cardozo, que se destacaram, respectivamente, na acusação e defesa do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
NOTA DO EDITOR:
Após a sessão, eu conversei com um jovem militante da FIBRA, Frente de Imigrantes Brasileiros Antifascistas, o sergipano Juliano Matos, que me revelou que ele está a ser ameaçado via mensagens telefônicas depois que a organização entrou no Radar dos fascistas, por causa das matérias que foram publicadas na Mídia portuguesa e do ato que eles realizaram diante do Consulado.
A denúncia é grave, Juliano já está a tomar providências para se proteger e manter a situação sob controle, razão pela qual registrará Boletim de Ocorrência Policial para identificar os autores das ameaças, ao mesmo tempo em que continuará a sua vida normal, assim como a sua militância na organização antifascista.
Assista a entrevista no BLOG da TRIBUNA DO SALGADO.
© Francisco Weyl
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