Estive num ato público convocado pela Frente de Imigrantes Brasileiros Anti-Fascistas.
O ato aconteceu estar tarde, diante do Consulado Geral do Brasil no Porto (1º/01/2019).
O Consulado fica próximo à Casa da Música, à Rotunda da Boavista, espaço central e cultural.
Havia cerca de 150 pessoas no Ato, a maioria, jovens, alguns dos quais se revezavam para fazer suas falas pelo megafone.
O tom dos discursos era contra a eleição de Bolsonaro, no Brasil, e a ascensão do fascismo em escala global.
Um documento foi distribuído aos transeuntes (foto)
Nele, a coordenação do movimento esclarece a sua posição.
Essa não foi a primeira manifestação que eu participei no Porto, mas foi a primeira na qual eu me manifestei.
Aproveitei o espaço para me apresentar com o objetivo de me agregar aos patrícios que estão por cá e cujas ideias são as mesmas que defendo.
Temos uma posição política bastante claro pela defesa dos direitos humanos e contras todas as formas de opressão e de exploração.
Foi por esta razão que participamos deste Ato, sem dúvida, de grande importância para fortalecer a luta dos brasileiros contra este governo fascista.
Sabemos todos que o golpe começou desde a reeleição de Dilma, quando também foi eleito o Congresso mais conservador da história brasileira.
Primeiro, a oposição pediu a recontagem de votos, para desqualificar a decisão das urnas, de seguida, empastelou todo o processo de governação, até que os lobistas conduziram Cunha à presidência da Câmara, instaurando um governo paralelo.
Aliando-se a este fato, uma Justiça e uma Mídia que atuaram de forma arquitetada para fortalecer o denuncismo com o qual atacaram tanto a presidente eleita quanto o próprio ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores.
O PT cometeu diversos erros, entretanto, sendo o maior deles a sua incapacidade de depurar seus equivocados militantes de ocasião cujas práticas corruptas por pouco não soterraram a história do partido que se ergueu com base na luta social, a qual abandonou com um processo de burocratização que lhe igualou aos demais partidos burgueses que outrora combatera.
A própria Lei Anti Terror começou a ser desenhada durante o governo Dilma, cujas alianças para se manter no governo foram demasiado amplas e distante das verdadeiras lutas do povo, ao qual entretanto garantia direitos que agora estão a ser retirados, com uma política de recrudescimento social.
São muitos os processos e complexos e contraditórios estes momentos políticos nos quais precisamos nos manter unidos para fortalecer a resistência política contra o fascismo, entretanto, sem descuidar de análises críticas e autocráticas que nos possam conduzir á vivências experiências saudáveis e duradouras.
Mais do que nunca, os progressistas e os revolucionários precisam estar agregados e fortalecidos para mesmo do lado de fora do país apoiar as grandes causas que estão a ser encaminhadas no Brasil, nos centros e nas periferias, nas cidades e nos campos, pelos movimentos sociais de base, que estão a ser criminalizados e precisam de nosso apoio político e cultural.
Francisco Weyl
O ato aconteceu estar tarde, diante do Consulado Geral do Brasil no Porto (1º/01/2019).
O Consulado fica próximo à Casa da Música, à Rotunda da Boavista, espaço central e cultural.
Havia cerca de 150 pessoas no Ato, a maioria, jovens, alguns dos quais se revezavam para fazer suas falas pelo megafone.
O tom dos discursos era contra a eleição de Bolsonaro, no Brasil, e a ascensão do fascismo em escala global.
Um documento foi distribuído aos transeuntes (foto)
Nele, a coordenação do movimento esclarece a sua posição.
Essa não foi a primeira manifestação que eu participei no Porto, mas foi a primeira na qual eu me manifestei.
Aproveitei o espaço para me apresentar com o objetivo de me agregar aos patrícios que estão por cá e cujas ideias são as mesmas que defendo.
Temos uma posição política bastante claro pela defesa dos direitos humanos e contras todas as formas de opressão e de exploração.
Foi por esta razão que participamos deste Ato, sem dúvida, de grande importância para fortalecer a luta dos brasileiros contra este governo fascista.
Sabemos todos que o golpe começou desde a reeleição de Dilma, quando também foi eleito o Congresso mais conservador da história brasileira.
Primeiro, a oposição pediu a recontagem de votos, para desqualificar a decisão das urnas, de seguida, empastelou todo o processo de governação, até que os lobistas conduziram Cunha à presidência da Câmara, instaurando um governo paralelo.
Aliando-se a este fato, uma Justiça e uma Mídia que atuaram de forma arquitetada para fortalecer o denuncismo com o qual atacaram tanto a presidente eleita quanto o próprio ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores.
O PT cometeu diversos erros, entretanto, sendo o maior deles a sua incapacidade de depurar seus equivocados militantes de ocasião cujas práticas corruptas por pouco não soterraram a história do partido que se ergueu com base na luta social, a qual abandonou com um processo de burocratização que lhe igualou aos demais partidos burgueses que outrora combatera.
A própria Lei Anti Terror começou a ser desenhada durante o governo Dilma, cujas alianças para se manter no governo foram demasiado amplas e distante das verdadeiras lutas do povo, ao qual entretanto garantia direitos que agora estão a ser retirados, com uma política de recrudescimento social.
São muitos os processos e complexos e contraditórios estes momentos políticos nos quais precisamos nos manter unidos para fortalecer a resistência política contra o fascismo, entretanto, sem descuidar de análises críticas e autocráticas que nos possam conduzir á vivências experiências saudáveis e duradouras.
Mais do que nunca, os progressistas e os revolucionários precisam estar agregados e fortalecidos para mesmo do lado de fora do país apoiar as grandes causas que estão a ser encaminhadas no Brasil, nos centros e nas periferias, nas cidades e nos campos, pelos movimentos sociais de base, que estão a ser criminalizados e precisam de nosso apoio político e cultural.
Francisco Weyl
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