Assisti a uma conferência que valeu por anos de estudos. Foi na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em 2019. O filósofo Domingo Hernandez Sánchez, da Universidade de Salamanca, falou sobre a Inatualidade do Contemporâneo, e discorreu sobre a Ironia como categoria artística, fazendo um percurso a partir da História, com ênfase no período medieval até aos memes virtuais, relacionando-a em algumas passagens da Filosofia de Schlegel e Hegel, do pensamento moderno de Eco, e de vários autores contemp orâneos, que investigam e dialogam com arte e política. Estudioso e Editor de Ortega Y Gasset, diferenciou a ironia do humor, do cinismo, e do sarcasmo, evidenciando as diversas definições e usos desta categoria na Literatura. Mas, uma das coisas que mais me chamaram atenção nesta conferência que valeu por anos de estudo foi quando ele disse que estamos a viver o resgate da oralidade a partir do eletrônico. Isso me interessa demasiado, na medida...
Estéticas de guerrilhas, poéticas da gambiarra e tecnologias do possível na Amazônia Paraense