Pular para o conteúdo principal

Funtelpa assedia, desorienta, pune e não paga prêmio da Lei Paulo Gustavo

 


Com base na LEI DA TRANSPARÊNCIA PÚBLICA e LEI DE IMPRENSA, eu, Francisco Weyl, legítimo premiado pelo Edital da LEI EMERGENCIAL Paulo Gustavo - de Licenciamento Funtelpa/SECULT/Governo do Pará/MINC-Governo Federal, venho por este instrumento solicitar à FUNTELPA esclarecimentos de assuntos relacionados ao referido Edital e que estão abaixo indicados, em razão de um rol de denúncias contra a gestão deste Edital, pelo qual foram prejudicados os premiados.

Assim sendo, com base na Lei de Imprensa e na Lei da Transparência Pública, venho por este Instrumento solicitar:

1)      Toda documentação relativa ao encaminhamento do Edital Licenciamento LEI PAULO GUSTAVO, desde o Edital;

2)      Os recursos, as respostas aos recursos;

3)      Os critérios de avaliações e as avaliações de cada uma das obras;

4)      A lista de pessoas responsáveis pela avaliação das 0bras;

5)      Quantos servidores foram nomeados para as tratativas deste Edital, seja para atuar na gestão administrativa do mesmo, seja para avaliar as obras?

6)      Quem são estes servidores?

7)      Pertencem ao quadro da Funtelpa ou são terceirizados?

8)      A Funtelpa contratou ou subcontratou alguma empresa ou pessoas físicas e / ou jurídicas para prestar este serviço?

9)      Quais foram os gastos relativos a estes procedimentos

10)  Como a Funtelpa aplicou os recursos financeiros relativos à operacionalização, organização, estruturação, divulgação do Edital LPG? (Especificação do valores para cada atividade)

11)  Como a Funtelpa se planejou para receber e repassar os recursos?

12)  Por que a Funtelpa criou um grupo de WhatsApp sem permitir que as dúvidas fossem levantadas no referido grupo?

13)  Por que a Funtelpa se recusou a dar esclarecimentos via E-mail disponibilizado, embora tenha indicado um segundo endereço de E-mail que também não retornou à demandas pautadas por quem como eu tinha diversas dúvidas?

14)  Por que a Funtelpa solicitou por diversas vezes os mesmos documentos, anteriormente enviados e supostamente recebidos?

15)  Por que a Funtelpa exigiu Nota Fiscal dos premiados?

16)  Por que  Funtelpa pediu que a Nota Fiscal fosse cancelada sem que informasse as modalidades de ressarcimento da mesma, na medida em que os premiados foram induzidos ao erro pela gestão que não emite nem pareceres e nem informa as pessoas sobre dúvidas?

17)  Por que a FUNTELPA até o presente moimento não disponibilizou um calendário de pagamentos dos premiados pelo Edital?

18)  Quando exatamente a Funtelpa recebeu os recursos relativos a Lei Paulo Gustavo EDITAL LICENCIAMENTO e quais as instruções normativas relativas aos procedimentos dos repasses para pagamentos dos prêmios?

 

Obrigado.

Belém, 22 de Janeiro de 2024

FRANCISCO WEYL

 

PS:

Segue anexo a este documento CARTA DENÚNCIA que eu fiz circular pelas redes sociais e enderecei-a ao Ministério Público.

 

Eu, Francisco Weyl, professor e realizador de cinema que há cerca de trinta anos atua na arte e na política paraense e planetária, venho por este instrumento denunciar o Governo do Pará, a secretaria de cultura e a fundação de Telecomunicações do Pará, Funtelpa, pelas razões que esclareço abaixo, de forma a sensibilizar pela solidariedade social e do mesmo modo mobilizar um ato público para expor as feridas deste sistema e desta máfia que humilha e maltrata o trabalhador da cultura.

Eu conquistei um prêmio através do Edital de Licenciamento de Obras Audiovisuais da Lei Paulo Gustavo, tendo me submetido a um Edital no qual seus organizadores em nenhum momento se mostraram receptivos à responder demandas e dúvidas dos concorrentes, constituindo-se um processo viciado e equivocado, com diversas incongruências nos formuláros, entre as quais categorias em premiação e critérios de elegibilidade, do mesmo modo a finalidade do próprio edital, que estava mais para produção de obras do que de licenciamento de obras audiovisuais.

Os coordenadores do referido edital adequaram-se à regras de um mercado fora da realidade local, tanto que sobraram recursos e premiados como eu foram prejudicados, com o rebaixamento dos valores em premiação, dada a própria confusão do processo de inscrição.

Não bastasse isso, de forma autoritária, a Funtelpa criou um grupo zap para dar ordens, segundo ela para esclarecer e orientar, mas não cabiam dúvidas nem demandas, tendo a Funtelpa solicitado NOTA FISCAL antes de pagar o PRÊMIO, criando problemas sérios para pessoas físicas e jurídicas, alterando a própria razão de ser e as instruções normativas relativas á Lei Paulo Gustavo que visivelmente, apesar de ser um ordenador de despesa da mesma, a FUNTELPA desconhece, nomeado profissionais para gerir um edital confuso que ao final ainda tratou mal e humilhou os premiados, até o momento ainda não pagos.

Detalhe que final do ano passado, nas correrias de fechamento das agendas institucionais, a Funtelpa prometeu que pagaria até dia 27 de dezembro, desde que os premiados enviassem assinados os contratos e as notas fiscais (EXIGÊNCIA ILEGAL).

E mesmo aqueles que se submeteram aos desmandos desta ilegalidade como eu n]ao receberam seus prêmios.

Nem o Governo do Pará, nem a SECULT e nem a Funtelpa foram transparentes neste processo da Paulo Gustavo, ao contrário, cederam maus uma vez à elite que se aproveita em benefício próprio da coisa pública, beneficiando quem não deveria beneficiar, e humilhando trabalhadores da cultura.

No grupo de WhatsApp da Funtelpa as diretrizes não são questionadas e quando encaminhamos documentos nem respostas recebemos.

Quando não nos destratam, nada nos falam, segredam, silenciam.

 

FRANCISCO WEYL

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Fórum COP30 da Marambaia realizará primeira reunião na Gleba 1

A comunidade do bairro da Marambaia toma para si as rédeas dialógicas sobre as questões climáticas ambientais que têm sido pautadas pelas diversas nações assinantes da Convenção-Quadro da ONU sobre mudança climática. Avaliar a situação das mudanças climáticas no planeta implica também RE-conhecer e respeitar as realidades locais como estratégia Amazônica sobre mudança climática. Mais que estabilizar a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera que constitui grande ameaça climática planetária, a Marambaia quer desenvolver metodologias alternativas de participação popular neste processo. A Marambaia é um dos bairros mais arborizados de Belém, em razão da sua privilegiada localização, com florestas, rios, igarapés, canais, além das dezenas de praças dos conjuntos habitacionais edificados no bairro. As diversas estruturas hoje existentes na comunidade resultam de lutas populares por melhores condições de vida e trabalho com dignidade, do mesmo modo, a pujante cena cultural local reflet

COM APOIO DA JUVENTUDE PERIFÉRICA, EDUCADORA SOCIAL NEGRA PLEITEIA PREFEITURA DE BELÉM

A eleição de Wellinta Macedo vai mudar o cenário político e social de Belém do Pará, com a proposta de uma gestão responsável, transparente e democrática, atenta à demandas das classes exploradas e excluídas. Uma simples olhada na sua minibiografia política, social e cultural revela que Wel – como é carinhosamente conhecida – vai fazer a diferença nestas eleições. Mãe- solo, tem dois filhos, Ernesto e Leon, ambos estudantes de escola pública, esta mulher negra, periférica, é educadora social, jornalista, crítica e atriz, além de militante dos movimentos de mulheres e movimentos negros e culturais. Ela milita há 17 anos no PSTU, tendo colocado seu nome à disposição do partido em duas campanhas, tendo sido candidata à vereadora, em 2016, e à deputada Federal, em 2022. No Movimento Negro, constrói o Quilombo Raça e Classe Nacional, sendo que, desde 2013, realiza a Marcha da Periferia, em alusão ao Novembro Negro na Terra Firme. Ela também participa de rodas de conversas, mesas

Pela construção do OBSERVATÓRIO & FESTIVAL DOS FESTIVAIS DE CINEMA DA AMAZÔNIA PARAENSE

Estamos juntos, mas nem sempre misturados, porque somos diferenciados em nossas pautas e nos encaminhamentos com relação ao confronto com o mercado. Há muitos debates importantes ao movimento audiovisual da Amazônia Paraense. E o momento de aprofundarmos esta discussão, por exemplo, sobre políticas públicas audiovisuais, política de editais, a maioria voltados para fortalecer o cinema de mercado.  São políticas editais excludentes, conceitualistas, curatoriais, cheios de artimanhas contemporâneas que criam uma onda em favor de um tipo de arte, apagando e excluindo o que se produz fora deste eixo do mercado. E esta questão se coloca como um divisor de águas. Quanto de dinheiro tem para o cinema da Amazônia?  E quanto deste dinheiro vai financiar o cinema de mercado>? Quanto vai ter de dinheiro para quem não é empresário do cinema e do audiovisual? Para quem cria e faz cinema comunitário, nas periferias e comunidades tradicionais e quilombolas e indígenas, cinema nos movimentos sociai