Desde que voltei de Cabo Verde que tenho me dedicado a estar em Bragança, onde nasci. Final do ano passado, estive na Marujada de São Benedito e este ano fui ao carnaval, à páscoa, e no feriado do Tiradentes. E mesmo na semana passada estive lá. E lá vou eu outra vez, hoje, todo contente, com Rudá, meu filho, e Helga, minha mulher, e, claro, meus cães corisco e dadá. Atravessaremos estes 200 kilômetros de estrada, para, finalmnente, percorrermos mais 36 kilômetros que levam até Ajuruteua, onde haverei de dormir esta noite, embalado pelo som do vento e do mar.
A eleição de Wellinta Macedo vai mudar o cenário político e social de Belém do Pará, com a proposta de uma gestão responsável, transparente e democrática, atenta à demandas das classes exploradas e excluídas. Uma simples olhada na sua minibiografia política, social e cultural revela que Wel – como é carinhosamente conhecida – vai fazer a diferença nestas eleições. Mãe- solo, tem dois filhos, Ernesto e Leon, ambos estudantes de escola pública, esta mulher negra, periférica, é educadora social, jornalista, crítica e atriz, além de militante dos movimentos de mulheres e movimentos negros e culturais. Ela milita há 17 anos no PSTU, tendo colocado seu nome à disposição do partido em duas campanhas, tendo sido candidata à vereadora, em 2016, e à deputada Federal, em 2022. No Movimento Negro, constrói o Quilombo Raça e Classe Nacional, sendo que, desde 2013, realiza a Marcha da Periferia, em alusão ao Novembro Negro na Terra Firme. Ela também participa de rodas de conversas, mesas
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