A eleição de Wellinta Macedo vai mudar o cenário político e social de Belém do Pará, com a proposta de uma gestão responsável, transparente e democrática, atenta à demandas das classes exploradas e excluídas. Uma simples olhada na sua minibiografia política, social e cultural revela que Wel – como é carinhosamente conhecida – vai fazer a diferença nestas eleições. Mãe- solo, tem dois filhos, Ernesto e Leon, ambos estudantes de escola pública, esta mulher negra, periférica, é educadora social, jornalista, crítica e atriz, além de militante dos movimentos de mulheres e movimentos negros e culturais. Ela milita há 17 anos no PSTU, tendo colocado seu nome à disposição do partido em duas campanhas, tendo sido candidata à vereadora, em 2016, e à deputada Federal, em 2022. No Movimento Negro, constrói o Quilombo Raça e Classe Nacional, sendo que, desde 2013, realiza a Marcha da Periferia, em alusão ao Novembro Negro na Terra Firme. Ela também participa de rodas de conversas, mesas
Poéticas e estéticas de guerrilhas de comunidades periféricas da Amazônia Paraense.
Comentários
1. apropria-se corajosamente dos discursos nietzschiano e glauberiano de forma assumida, indicando suas fontes originais, e confrontando o posicionamento dos hipócritas que se apropriam de discursos e idéias sem indicar suas origens, tal qual faz a ciência com a magia;
2. apropria-se da arte e do cinema para defender a arte e o cinema dos hipócritas e dos burgueses, portanto, é também hipócrita porque faz um discurso no interior do sistema hipócrita;
3. apropria-se da floresta como METAFORA não iluminada pelos raios solares dionisíacos, - denuncia a cultura apolínea oculta sob as arvores da floresta;
4. propõe a destruição dionisíaca da floresta amazônica;
5. define os vaga-lumes da floresta como aliados dionisíacos que simbolizam fusões essenciais resultantes do encontro das artes dos índios oprimidos com os dominadores brancos e dominados negros).
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Carpinteiro de Poesia e de Cinema