Dia desses, fui à Quinta do Sol, um lugar mágico, que fica relativamente perto da Serra de Montemuro, mas ainda no Conselho de Viseu.
No caminho, percorri uma antiga estrada que margeia o Douro, atravessa uma ponte sobre o Tãmega, e outros rios como o Bestança e o Ferreira.
E passei por Marco de Canaveses, onde também fica a quinta do meu amigo Sério Fernandes.
A quinta pertence a Alice Alves, uma pessoa que apenas a havia conhecido no dia anterior a minha ida até lá.
E fui por uma desagradável circunstância, já que uma das vacas do caseiro de Alice havia sido envenenada.
Fui para ajuda-la, portanto, nem tive tempo de desfrutar o espaço, mas o pouco tempo serviu para que meus olhos vissem o que o meu coração sente.
Alice é uma pessoa que desperta simpatia quando você está perto dela.
Generosa, tranquila, aproveitou para alimentar seus dois cães Serra da Estrela, às vacas, e aos canários, além de plantar flores.
Na Quinta do Sol, a gente logo se conecta á natureza, em cerca de 2 hectares de terra, entre vales e montanhas, com direito a uma piscina natural de pedras.
Tem quatro quartos que são disponibilizados a pessoas que apreciam turismo rural, fora da agitação das grandes cidades e mais perto das boas energias.
A Quinta, construída por seu avô, que esteve no Rio de Janeiro, Brasil, onde Alice nasceu, é preservada ao estilo casa de campo, que ainda possui um lagar.
Fiquei maravilhado, prometendo-me logo retornar, com mais calma.
A Quinta do Sol é um espaço ideal para se estar, escrever, meditar, relaxar, amar.
Francisco Weyl
César, Setembro, 2018
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