A expressão “negro” é tão forte que ela afeta até mesmo as relações antropológicas, culturais e visuais nos países de identidades africanas. E isto acontece por diversos motivos. No âmbito dos (auto)reconhecimentos - destas identidades, observamos que ainda não estão suficientemente consubstanciadas as percepções quanto ao fato do que é ser negro. A despeito do interesse de muitos estudiosos no assunto, os diálogos e debates sobre a questão de etnia ainda são muito pouco profundos e a-históricos.
Considerando-se, portanto, que a história resulta de diversas disputas e das consequentes interpretações, afirmações e divulgações acadêmicas e mediáticas de suas diversas realidades, podemos concluir sem nenhuma margem de erro que a História Africana ainda está por ser contada pelos africanos. Sendo poucas as referências escritas – e nem sempre confiáveis, exatamente em consequência das “disputas” entre diferentes campos de saberes, para que esta História das africanidades venha a ser “narrada”, ele carece das falas e dos olhares dos povos africanos.
Ou seja, ainda que sejam demasiadas as fontes orais (africanas), estas são muito pouco escutadas e suas vozes não ecoam nos livros de História “estudados” nas instituições de ensino, desde os primeiros anos escolares até as universidades, e quando circulam, são interpretadas por olhares que não os negros. Mas, esta História Africana se constrói no silêncio, afirmando-se, entretanto, em experiências que não vêm à luz dos dias e nem são respeitadas e nem reconhecidas como fontes de conhecimento e de valor, consequência naturais das diversas contradições das disputas entre olhas por sobre a História de África e do mundo.
A História Africana, portanto, se está a ser contada e narrada, ela não recebeu ainda o reconhecimento que merece, nem das doutas Instituições, e nem mesmo daqueles que deveriam afirmá-la, alguns de seus filhos, inclusive, que a ignoram e a negam, também sob as influências de potentes estruturas psicológicas de dominação imagéticas como os filmes financiados pelas indústrias culturais.
Estes debates, portanto, atravessam o #PLATEAU – Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde. Assim sendo, ao pensarmos estes processos políticos e econômicos, também pensamos as complexidades culturais que são reveladas por estes filmes, as leituras e formas de interpretar o mundo. Estes filmes se tornam instrumentos necessários para que as instituições e os realizadores de forma responsável centrem o debate sobre o cinema africano, consequentemente, sobre a afirmação de um cinema negro.
Considerando-se, portanto, que a história resulta de diversas disputas e das consequentes interpretações, afirmações e divulgações acadêmicas e mediáticas de suas diversas realidades, podemos concluir sem nenhuma margem de erro que a História Africana ainda está por ser contada pelos africanos. Sendo poucas as referências escritas – e nem sempre confiáveis, exatamente em consequência das “disputas” entre diferentes campos de saberes, para que esta História das africanidades venha a ser “narrada”, ele carece das falas e dos olhares dos povos africanos.
Ou seja, ainda que sejam demasiadas as fontes orais (africanas), estas são muito pouco escutadas e suas vozes não ecoam nos livros de História “estudados” nas instituições de ensino, desde os primeiros anos escolares até as universidades, e quando circulam, são interpretadas por olhares que não os negros. Mas, esta História Africana se constrói no silêncio, afirmando-se, entretanto, em experiências que não vêm à luz dos dias e nem são respeitadas e nem reconhecidas como fontes de conhecimento e de valor, consequência naturais das diversas contradições das disputas entre olhas por sobre a História de África e do mundo.
A História Africana, portanto, se está a ser contada e narrada, ela não recebeu ainda o reconhecimento que merece, nem das doutas Instituições, e nem mesmo daqueles que deveriam afirmá-la, alguns de seus filhos, inclusive, que a ignoram e a negam, também sob as influências de potentes estruturas psicológicas de dominação imagéticas como os filmes financiados pelas indústrias culturais.
Estes debates, portanto, atravessam o #PLATEAU – Festival Internacional de Cinema de Cabo Verde. Assim sendo, ao pensarmos estes processos políticos e econômicos, também pensamos as complexidades culturais que são reveladas por estes filmes, as leituras e formas de interpretar o mundo. Estes filmes se tornam instrumentos necessários para que as instituições e os realizadores de forma responsável centrem o debate sobre o cinema africano, consequentemente, sobre a afirmação de um cinema negro.
© Carpinteiro
Comentários